Um membro de um determinado grupo para o qual prestava serviços freqüentemente, sem nenhum aviso, deixou de participar das atividades.
Algumas semanas depois, o líder do grupo resolveu fazer-lhe uma visita. A noite estava muito fria.
O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante de um reluzente fogo.
Supondo o motivo da visita, o homem deu as boas-vindas ao visitante e a seguir conduziu-o a uma grande cadeira que estava próxima da lareira, permanecendo em silêncio.
O líder se fez de confortável, mas não disse nada.
No ambiente de quietude, contemplou a dança das chamas em torno da lenha ardente.
Passados alguns minutos, o líder examinou as brasas, apanhou cuidadosamente uma brasa ardente e deixou-a de lado.
Logo após voltou a sentar-se e permaneceu silencioso e imóvel. .
O anfitrião prestou atenção a tudo, fascinado e quieto.
A chama da solitária brasa diminuiu gradativamente, houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou definitivamente.
Logo estava fria e morta.
Nenhuma palavra havia sido proferida desde o cumprimento inicial.
O líder, antes de preparar para sair, recolheu a brasa fria e inoperante e colocou-a novamente na fogueira.
Prontamente a brasa começou a incandescer, uma vez mais com a luz e o calor dos carvões ardentes em torno dela.
Tão logo o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
‘Obrigado, tanto por sua visita quanto pelo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo’.
Ler esta história é reportar para nossa vida e nossas atitudes.
Somos carvões. Que precisamos de calor para tornarmo-nos brasas.
Para brilharmos precisamos de calor… calor humano, da família, dos amigos, das comunidades, enfim das pessoas que nos amam.
Penso que em algum momento da vida, uma tenaz (instrumento próprio para mexer na lareira) foi usada para retirar-nos da lareira-família, da lareira de Deus.
Esquecemo-nos as vezes que,
Toda dor da alma, impregnada pelo pior de todos os fantasmas chamado:
SOLIDÃO, só estão no seu encalço porque ainda vivemos no nosso orgulho.
Orgulho que não nos permite perdoar e sermos perdoados.
Nos recônditos do nosso espírito só restou o carvão, negro e frio!
Pois abandonamos o calor daqueles que mesmo não sendo perfeitos, são a melhor companhia!
Por que abandonamos a casa?
Por que abandonamos a casa?
Por que abandonamos a família?
Por que abandonamos a igreja?
Por que abandonamos a Deus?
Decepção?
Frustração?
A Arca de Noé simbolizava a salvação.
Dentro dela havia segurança.
Do lado de fora, o dilúvio matava.
Mas na Arca havia algo mais.
Oito seres humanos para cuidarem de aproximadamente quatro mil pares de animais.
Na Arca só havia uma janela no teto.
Os animais ficavam em compartimentos.
Imagine quatro mil pares de animais fazendo barulho o dia todo; fazendo suas necessidades fisiológicas, etc, etc, etc.
Imagine ter que olhar para sua família o dia todo durante meses e meses sem poder sair.
A Arca parecia para eles um inferno! Mas não era.
A Arca parecia para eles um inferno! Mas não era.
Por pior que era lá dentro, do lado de fora era infinitamente pior, pois havia morte!
Assim é a família, a igreja, a comunidade, por pior que seja, ainda é melhor e mais seguro do que do lado de fora.
Volte hoje para o abraço da mãe e ou do pai.
Volte hoje para o calor da esposa e ou marido.
Volte hoje para Deus, e com certeza este carvãozinho negro e frio, vai voltar a incandescer e aquecerá os outros.
Jesus te Ama !!!
Que Este calor do Espirito Santo nunca falte em nossas vidas. Parabens pelo Blog e pelas belas mensagens.
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